segunda-feira, 12 de abril de 2010

iPad, da Apple!

O iPad com certeza teve uma apresentação badalada, mas ainda não tem força para derrubar os computadores pessoais, ou pelo menos é o que dizem alguns especialustas na área.

Segundo o tecnico em informática e reporter da INFO, Marcelo Kura, "É prematuro dizer que um produto como esse tem condições de impor o final da era dos computadores pessoais como a conhecemos. Mesmo porque não é possível fazer simples edições de imagem no Photoshop com desenvoltura por meio dele. Mas o aparelho quebra o paradigma da mobilidade, ainda que de maneira embrionária, cheia de falhas e destinada a usuários que não precisam rodar aplicações pesadas ou planilhas imensas no Excel."

O novo produto da Apple foi bastante elogiado e criticado também, mas o que ele realmente tem (ou não) que gera tanta polemica? Confira alguns detalhes abaixo (verde - bom; laranja - neutro; vermelho - ruim):
  • Com apenas 1,3 centímetro de espessura, o iPad tem área de seis iPhones juntos. São 18,9 por 24,2 centímetros e uma tela de 9,7 polegadas.
  • A bateria cumpre o que promete, com duração de 11 horas em uso contínuo, enquanto baixa aplicativos e exibe vídeos e revistas.
  • A única opção de conectividade com a internet é o Wi-Fi. A versão 3G ficou para a próxima remessa.
  • Bluetooth, com suporte a acessórios como fones de ouvido e teclado sem fio.
  • Não telefona, nem tem câmera ou webcam
  • A exibição de vídeos é excelente. Os clipes do YouTube nem precisam estar em resolução fantástica para caírem muito bem na posição horizontal do LCD, com 1024 por 768 pixels.
  • Com relação aos jogos, a jogabilidade é boa em titulos estratégia, como o classico Worms, mas nos games mais complexos e que envolvem comandos na tela, ao estilo de Resident Evil 4, a jogabilidade ainda não parece muito bem resolvida. Talvez o melhor tipo de jogo para essa plataforma seja corrida ou qualquer um envolvendo acelerômetro e poucos botões virtuais, como Need for Speed Shift.
  • O iPad é um aparelho pesado, com 680 gramas, o equivalente a dois livros de 300 páginas, ele tem potencial para cansar o seu braço em alguns minutos de uso.
  • Mesmo tendo a camada oleofóbica, como o iPhone 3GS, ela fica bastante engordurada com uso intenso. Também não dá para limpá-la facilmente. Com um lenço de papel, é preciso fazer certa força para tirar a coleção de impressões digitais. Mas o pior são os reflexos excessivos das luzes do ambiente, isso dificulta a leitura e cansa os olhos.
  • Embora a bateria dure bastante e não precise de carga extra durante o dia (você pode deixar o iPad na tomada à noite, como faz com um celular), é difícil de engolir a restrição de não poder carregar o aparelho ligado à porta USB de um PC. Esse recurso funciona apenas em Macs.
Como podemos observar, o iPad tem mais coisas ruins que boas, mas abre as portas para uma nova geração de computadores portáteis que tem tudo para dominarem o mercado daqui a alguns anos.

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